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18/04/2014 - Dekassegui - NippoBrasil

Brasil discutirá apoio aos dekasseguis que retornaram

(Fonte: IPCdigital.com)

O Brasil vai discutir na próxima conferência nacional de migrações e refúgio, no final de maio, uma política para os retornados.

As propostas dos brasileiros que vivem no Japão foram reunidas durante três plenárias realizadas pelos consulados brasileiros em Nagoya, Tóquio e Hamamatsu.

O apoio aos dekasseguis retornados já é oferecido, há alguns anos, por duas entidades com sede em São Paulo. Estender estes serviços para o restante do Brasil é um dos pedidos de quem veio de mais longe.

"Como muitos retornam para outros estados brasileiros, a ideia é que haja mais centros: de apoio psicológico para crianças que voltam às escolas brasileiras, de iniciativas de empreendedorismo ou para a busca de empregos. Tendo como base essas iniciativas que tiveram êxito, a ideia é replicá-las em outros lugares para atender os brasileiros que estão voltando em número cada vez maior”, afirmou Paulo Batalha da Embaixada do Brasil em Tóquio.

O Ciate (Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior) foi criado no início do movimento dekassegui para ajudar aqueles que pretendiam trabalhar no Japão. É uma entidade mantida com recursos japoneses. A comunidade de dekassegui no Japão chegou a ter mais de 300 mil pessoas. Hoje, não passa de 180 mil.

“Como o objeto social do Ciate é dar apoio para aqueles que vão ao Japão, então participamos da criação do Niatre (Núcleo de Informação e Apoio aos Retornados), que tem o apoio do governo brasileiro. Trabalhamos em conjunto”. Relata o presidente do Ciate, Masato Ninomiya.

Niatre

Uma das atividades do Niatre é oferecer bolsa de estudos para filhos de ex-dekasseguis. Cursos e palestras também estão na agenda do núcleo. Alguns encontros, que são realizados em São Paulo, reuniram empresas e ex-dekasseguis em busca de emprego.

“Alguns retornados não estão acostumados a trabalhar com o público, como no varejo, por exemplo, porque muitos trabalhavam em linhas de fábrica no Japão, então isso traz dificuldades de aproximação com o público. Mas eles poderiam se preparar neste sentido de atendimento ao público”, comentou Reginaldo Paulista.

Reginaldo viveu mais de vinte anos no Japão. Trabalhou em fábricas e se dedicou ao estudo do idioma japonês, este diferencial o ajudou a conquistar a gerência geral da empresa Daiso do Brasil. Outros podem ter a mesma sorte, mas há muitas barreiras que o brasileiro enfrenta ao retornar ao país natal.

Falta de emprego no mercado

A falta de emprego é apenas um dos problemas enfrentados pelos retornados. “Tem alguns diferenciais que são destacados no currículo, como o idioma estrangeiro, falar nihongo é um diferencial bom”, recomenda Daniel Kanashiro, da Consultoria Sol Nascente.

A idade também pesa na busca de uma vaga.

“Essas pessoas que voltaram do Japão, não só tem conhecimento da língua e dos costumes japoneses, como eventualmente tem conhecimento do processo de uma fábrica, então são pessoas bastante úteis para as empresas japonesas”, afirma Daniel Kanashiro.

“O importante é mencionar essa experiência para cada empresa e oportunidade que aparecer. Deve-se saber traduzir essa bagagem de conhecimento e experiência em algo que possa resolver um problema específico da empresa, de uma área, ou de uma situação”, aconselha Marcos Minoru Akatsugawa da Ikesaki cosméticos.

Readaptação na terra natal

Com muito esforço e tempo, os retornados vão reaprendendo a viver no Brasil.

“Medo sim, inclusive estava trabalhando em um supermercado e, no dia das mães, fui assaltada. Depois queria sair de lá, e graças a Deus estou em outro serviço que não precisa atender o público, só que, andando na rua, fui assaltada de novo”, conta Tereza Yasuko Yoshike, que morou 20 anos no Japão.

Já Camila Yuri Belmonte, que também morou 20 anos no Japão, revela outras dificuldades: “Está sendo bem difícil, não é fácil, entrei em depressão”.

Wagner Leite da Silva assume que precisa se adaptar ao ritmo brasileiro mais uma vez. “Estou tentando voltar a ser brasileiro. Com o tempo, agente acaba se esquecendo da própria cultura”.

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