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Koshiro Otani
é médico do trabalho
e sanitarista
Email: otani@pulsar.med.br
Telefone: (11) 5575-4417
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Saúde
mental e trabalho (parte I)
Há uma tendência das pessoas em considerar transtornos da
saúde mental, diferentemente de outros órgãos ou
sistemas do corpo humano, como um problema difícil de ser resolvido
tanto na vida como no trabalho.
Compreender
a saúde mental como parte indissociável da qualidade de
vida no trabalho e reconhecer a necessidade de cuidar da saúde
mental, como se cuida das outras áreas, é algo que precisa
ser compreendido e aprimorado por aqueles que se preocupam com a promoção
da saúde nos ambientes laborais. A mente humana é capaz
de manifestações em sintomas variados, a depender da carga
a que ela é submetida.
As recentes
conquistas tecnológicas, as crises econômicas, políticas
e sociais, o caos aéreo, assomam-se às falhas da gestão
de pessoas no cotidiano do trabalho, são cargas que prejudicam
a saúde mental e que serão abordados nos próximos
artigos.
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Saúde
mental e trabalho (parte II)
Na publicação Diferentes estressores: diferentes formas
de controle Alevat, em 2004, mostrou que para cada grupo de
estressores há necessidade de intervenções específicas.
Como exemplo, o autor cita a ginástica laboral.
Quase
todas as pessoas sabem apontar os inúmeros benefícios do
exercício físico
bem orientado.
No entanto, num ambiente em crise, em que os estressores se alimentam
na dinâmica do trabalho, a freqüência compulsória
à ginástica laboral acaba se transformando em mais um elemento
estressor, podendo, inclusive, agravar lesões pelo movimento físico
sob pressão e/ou tensão emocional.
Essa situação,
diz o autor, se deve ao desconhecimento dos processos humanos na formação
de grupos (grupalidade) nos ambientes laborais, sua dinâmica e as
exigências próprias desse processo e se situa na qualidade
da gestão das pessoas o caminho mais significativo para controlar
os estressores nos ambientes laborais.
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Saúde
mental e trabalho (parte III)
Na publicação Diferentes estressores: diferentes formas
de controle Alevat, em 2004, mostrou que para cada grupo de
estressores há necessidade de intervenções específicas.
Como exemplo, o autor cita a ginástica laboral.
Quase
todas as pessoas sabem apontar os inúmeros benefícios do
exercício físico
bem orientado.
No entanto, num ambiente em crise, em que os estressores se alimentam
na dinâmica do trabalho, a freqüência compulsória
à ginástica laboral acaba se transformando em mais um elemento
estressor, podendo, inclusive, agravar lesões pelo movimento físico
sob pressão e/ou tensão emocional.
Essa situação,
diz o autor, se deve ao desconhecimento dos processos humanos na formação
de grupos (grupalidade) nos ambientes laborais, sua dinâmica e as
exigências próprias desse processo e se situa na qualidade
da gestão das pessoas o caminho mais significativo para controlar
os estressores nos ambientes laborais.
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Viciados
em internet
A compulsão pela internet pode atingir homens e mulheres de qualquer
idade, classe social e nível cultural essa foi a conclusão
de um estudo conduzido pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
de São Paulo.
Outra conclusão
do estudo foi que o acesso compulsivo à rede é diagnosticado
como um distúrbio psiquiátrico do mesmo patamar que as dependências
do jogo e das compras. No Brasil, não se sabe quantos têm
essa dependência, mas, nos Estados Unidos, estima-se que cerca de
6 % a 10 % dos 189 milhões de internautas sofram deste mal. Como
saber se você é um viciado em internet?
Depende da
freqüência com que você usa o seu tempo na internet,
se o seu desempenho no trabalho e o seu sono são prejudicados por
isso. Depende de quanto a internet interfere na sua vida social e afetiva
e se as pessoas queixam-se do tempo que passa no computador. Nessas condições,
consulte um profissional da área da saúde mental.
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Respeito
O usuário de um serviço de saúde deve ser identificado
pelo nome e sobrenome, devendo existir em todo documento de identificação
do usuário um campo para se registrar o nome pelo qual prefere
ser chamado, independentemente do registro civil, não podendo ser
tratado por número, nome da doença, códigos, de modo
genérico, desrespeitoso ou preconceituoso.
Os profissionais
que se responsabilizam por sua atenção deverão ser
identificados por meio de crachás visíveis, legíveis,
ou por outras formas de identificação de fácil percepção.
Nas consultas,
procedimentos diagnósticos, preventivos, cirúrgicos, terapêuticos
e internações, a carta dos Direitos dos Usuários
(Portaria nº 675/GM, de 30 de março de 2006) garante o respeito
à integridade física, à privacidade, ao conforto,
à individualidade, a seus valores éticos, culturais e religiosos,
à confidencialidade de toda e qualquer informação
pessoal, à segurança do procedimento e ao bem-estar psíquico
e emocional.
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Valores
e direitos do paciente
O respeito à cidadania nos serviços de saúde, público
ou privado, deve observar os seguintes direitos, segundo a carta dos Direitos
dos Usuários (Portaria nº 675/GM de 30 de março de
2006):
O acesso a
qualquer momento, o paciente ou terceiro por ele autorizado, a seu prontuário
e aos dados nele registrados, bem como ter garantido o encaminhamento
de cópia a outra unidade de saúde, em caso de transferência.
O recebimento
de laudo médico (quando solicitar) e o consentimento ou a recusa,
voluntária e esclarecida, depois de adequada informação,
a quaisquer procedimentos diagnósticos, salvo se isso acarretar
risco à saúde pública.
Não
ser submetido a exame sem conhecimento e consentimento, em locais de trabalho,
estabelecimentos prisionais e de ensino, bem como, receber ou recusar
assistência religiosa, psicológica e social.
Ter liberdade
de procurar segunda opinião ou parecer de outro profissional ou
serviço sobre seu estado de saúde ou sobre procedimentos
recomendados.
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Internet
e saúde (Parte I)
O acesso à internet tem sido muito utilizado na busca de informações
a respeito de doenças e da promoção da saúde.
Os internautas
navegam atrás de todas as explicações sobre o nome
das doenças e do rebuscado vocabulário médico. Eles
são menos pacientes, literalmente, mais exigentes e questionadores
e transformam a consulta mais produtiva.
Vários
sítios eletrônicos (sites) foram e estão sendo criados
para permitir às pessoas assimilar melhor o diagnóstico
classificado pelo médico. Outros, como o sítio criado pela
Anvisa (clique
aqui), oferece aos leigos o acesso às bulas de todos os
medicamentos disponíveis no mercado em linguagem de fácil
entendimento. Confira!
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Internet
e saúde (Parte II)
O correio eletrônico (email) também tem sido muito utilizado
para promover a saúde e esclarecer doenças. Os internautas
se concentram mais, no que classifico de auto-ajuda, uma espécie
de autoterapia em que as mensagens são repassadas,
não só para ajudar os seus contatos, mas para ajudar a si
mesmo.
São
frases, motes, conselhos, parábolas, que ajudam a afastar a solidão,
a tristeza, a mágoa, o sofrimento das desilusões da vida.
Uma verdadeira terapia cibernética!
Nada contra
essa prática. Apenas aconselho a não acreditar em tudo o
que se lê, principalmente quando a leitura é feita de forma
rápida. Recomendo observar o texto, refletir sobre ele, e ver se
ele atende a sua expectativa, tarefa esta difícil, mesmo para os
terapeutas profissionais.
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Coluna
- Dr. Koshiro Otani |
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