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24/09/2013 - Dekassegui - NippoBrasil

“Japão deve permitir a reentrada de nikkeis que
voltaram com a Ajuda de Retorno", defende o jornal Asahi

(Fonte: www.ipcdigital.com)

“Japão deve permitir a reentrada de nikkeis que retornaram ao seu país com a Ajuda de Retorno”, defendeu o jornal Asahi (Asahi Shimbum) no editorial de sua edição de domingo, 22 de setembro, que também criticou o governo por usar os nikkeis como um "tampão" do mercado de trabalho.

Após a grave crise de desemprego ocorrida após o colapso financeiro do Lehman Brothers, o Japão criou em 2009, um programa para fornecer 300 mil ienes (cerca de 3 mil dólares, na época) para os estrangeiros que quisessem voltar ao seu país de origem e, em troca, essas pessoas beneficiadas com a ajuda não poderiam retornar ao arquipélago dentro de três anos seguintes. O governo japonês havia prometido que até o fim desse período de tempo reconsideraria as restrições impostas à reentrada de acordo com as circunstâncias da economia e do emprego no país.

"Já se passaram os três anos desde que o governo propôs um ponto de referência para reavaliar a restrição. Então, será que o Japão não está aproveitando abusivamente da regra do programa de retorno para ainda impedir a reentrada dessas pessoas?” questionou o editorial de Asahi.

Programa de Retorno separou várias famílias

Segundo o jornal, o programa de Retorno recebeu críticas porque iria incentivar a separação de famílias, entre as pessoas que aceitariam a proposta e aqueles que ficariam para trabalhar.

Mais de 21 mil pessoas aceitaram as condições do governo japonês. Os brasileiros registraram o maior número entre os retornados ao país de origem.

"Na verdade, não foi permitida a reentrada de uma nikkei brasileira que viveu no Japão por dez anos com seus pais e que depois se casou com um rapaz brasileiro que mora no Japão. A razão para a rejeição foi porque seus pais utilizaram a ajuda de Retorno", escreveu o jornal Asahi.

É a primeira vez que a imprensa japonesa se pronuncia sobre os termos do Programa de Assistência de Retorno. Apenas há cerca de uma semana atrás, um outro artigo sobre o mesmo tema foi publicado no renomado jornal japonês Manichi.

Mas o jornal Asahi foi mais fundo, porque defende sem rodeios, que a ajuda de 300 mil ienes, significa um fardo moral sobre os ombros de quem aceitou o dinheiro.

"Uma das razões que piorou o desemprego entre os trabalhadores nikkeis foi o fato de que a sociedade japonesa não fez esforços suficientes para aceitá-los e integrá-los na sociedade." acusa o diário Asahi.

Problemas sociais como, falta de comunicação, falta de complementaridade e alto índice de abandono escolar dos filhos de nikkeis, denunciam as fraquezas da política de imigração japonesa.

O jornal observa que os efeitos da crise financeira do Lehman Brothers forçou o governo japonês a tomar medidas tais como oferecer gratuitamente cursos de japonês e capacitação profissional para ajudar os nikkeis desempregados. “O governo deve continuar este tipo de apoio e permitir a reentrada daqueles que usaram a Ajuda de Retorno, pois os trabalhadores nikkeis não devem ser considerados como meras forças de trabalho, mas como pessoas" escreveu Asahi.

"O importante é aceitar o nikkei não como uma simples mão de obra dekasegui, mas como residentes. Sem essa atitude, o governo central não pode escapar das críticas que dizem que o Japão está usando o nikkei como "tampão" de ajuste da situação de trabalho no Japão”, o editorial conclui.

 
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