Seja qual for o seu problema, é sempre bom encontrar
alguém que o ajude a descobrir outra perspectiva da situação.
Muitas pessoas, quando têm de enfrentar grandes problemas,
tendem a se isolar. Acham que se concentrar unicamente na questão
é a melhor maneira de solucioná-la e dispensam
outros pontos de vista e ideias que poderiam ajudá-las
a superar as dificuldades.
Outros procuram a ajuda de pessoas queridas, mas que não
entendem do assunto em profundidade. Ter amigos por perto é
sempre bom e você deve procurá-los! Mas, quase
sempre, a assistência de um profissional especializado
é fundamental para encontrar rapidamente a solução.
Portanto, escolha pessoas confiáveis e competentes para
lhe dar suporte num momento de crise!
Seu cunhado pode gostar muito de você, mas ser um ignorante
em direito. Em determinadas crises, somente um bom advogado
tem condições de ajudá-lo; em outras, como
em caso de dificuldades de ordem organizacional, ouvir um consultor
de empresas é fundamental.
Às vezes, você está exausto e frágil
demais para conversar com os credores. Deixe que seu advogado
cuide disso para você. Ele conhece seus direitos, não
está emocionalmente envolvido e, com certeza, conseguirá
um acordo melhor.
Boas decisões baseiam-se em bom senso e em boas informações.
Já que manter o bom senso em época de crise é
complicado, pelo menos melhore a qualidade de suas informações.
E entenda: reviver o passado constantemente é o primeiro
passo para a depressão! O caminho é construir
um novo projeto de vida, no qual o mundo não se limite
às paredes da sua casa. Talvez o tamanho do mundo possa
assustar inicialmente, mas, mais adiante, a pessoa sentirá
muito orgulho de ter tido coragem de abrir as portas para que
coisas novas acontecessem em sua vida. E, principalmente, poderá
conversar com as pessoas que ama, utilizando esse novo conhecimento,
sem se sentir inadequado.
Se você se identifica com o exemplo daquele amigo com
medo exagerado de que algo ruim aconteça, é importante
analisar os motivos desse medo. Como ele nasceu? Será
que veio da culpa injustificada de ter ficado rico, enquanto
seus amigos de infância ou irmãos não o
conseguiram? Veio da sensação de que você
não é digno do que conquistou? Será que
esse medo não está ligado a crenças negativas
sobre dinheiro, como as de que pessoas ricas são
infelizes, ou de que dinheiro traz problemas?
A explicação dos medos pode ter muitas origens.
O importante é que a pessoa saiba perceber quando essa
sensação está fora de controle e se volte
para si mesma, à procura das respostas para esse descompasso
entre real e imaginário.
Lembre-se de que, se você deixar de fazer algo pressionado
pelo medo, a tendência será de que ele o domine
e o deixe prostrado diante dos acontecimentos da vida. Não
há nada de errado em sentir medo! Essa é uma reação
que qualquer animal tem, uma espécie de instinto de proteção,
mas, em proporções anormais, o medo enfraquece
o ser humano.
Se você sentir medo de algo, compartilhe-o com as pessoas
envolvidas naquela situação. Essa atitude é
muito melhor do que dar uma desculpa esfarrapada. As mentiras
farão com que essas pessoas percam a admiração
que sentem por você, ao perceberem que você não
é capaz de assumir as suas fraquezas.
Não se esqueça de que esse medo é imaginário
e só continuará existindo enquanto você
o alimentar! Embora existam outros componentes, em síntese,
é isso. O medo é como uma sombra, um inimigo cruel
e persistente que nos acompanha mesmo na claridade.
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