Há uma história que costumo contar a profissionais talentosos
que tremem na base e não se impõem quando o
circo pega fogo. Era uma vez um rato que não aguentava mais ser
atormentado por um gato e foi reclamar com Deus. O Todo-Poderoso questionou:
O que você quer que eu faça?
O rato respondeu:
Me transforme em um gato. Assim, não serei mais importunado.
Deus assim o fez.
Passada uma semana, o rato que virou gato procurou Deus de novo. Agora,
seu drama era a perseguição de um cachorro. Pediu a Deus
que o transformasse em pastor alemão. Seu pedido foi realizado.
Na outra semana, o problema passou a ser um rapaz. E o rato que virou
gato que virou cachorro não viu outra saída a não
ser virar gente. Deus falou:
Posso fazer de você um ser humano. Mas, se continuar com
a cabeça e o coração de um rato, continuará
fugindo.
Moral da história: se permitir que a insegurança tome conta
de seu coração, seu talento ficará abafado.
Você quer ser bem-sucedido, não é? E sabe que, para
fazer sua loja deslanchar, chegar ao posto de diretor da empresa, ou ter
uma fila de pacientes na porta do seu consultório, deve enfrentar
uma competição brava. Por isso, investe em cursos que incrementem
seu know-how, mostra interesse no que faz, coloca um sorriso no rosto
e não tem medo de trabalho... Está certíssimo. Entretanto,
esse empenho irá por água abaixo, caso você não
confie em si mesmo. Principalmente quando as coisas não acontecerem
como o planejado. Ou quando um desafio maior do que o esperado bate à
sua porta. Estou cansado de ver gente que esbanja competência e
conhecimento técnico perder projetos ou clientes para a concorrência
por não conseguir mostrar tudo de que é capaz.
Nossa carreira é decidida pela atitude na hora do problema. E
ela deve ser de confiança. Se as coisas funcionassem conforme o
combinado, tudo seria tranquilo. Se todos os passageiros se comportassem
como o esperado, a vida das aeromoças seria um mar de rosas. Se
todos os pacientes evoluíssem bem, a vida das enfermeiras seria
uma tranquilidade. Mas não é bem assim. A maneira assertiva
de responder a essas situações faz a gente evoluir. Quem
souber tirar proveito delas vai se destacar.
Você deve me perguntar: como não travar diante de um problema?
Primeiro, não se sinta perseguido pela vida. Acredite que pode
se superar. Coloque a cabeça no lugar, sem se deixar levar pelo
desespero. Tenho uma amiga que, num momento da confusão, aponta
os pontos-chave para encontrar as soluções. Essa publicitária
sabe que, na hora dos problemas, tem muito choro. Alguns se entregam às
lágrimas, outros vendem lenços de papel. Ela prefere ir
para o segundo grupo. Espero que você seja assim. E use os momentos
difíceis para vender muitos lenços de papel!
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