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Variedade de iscas vivas sempre ajuda

Muitas cidades na região noroeste de São Paulo contam com comércio de iscas variado e especialistas que orientam os turistas
 


Tuvira
Também conhecida como “espadinha”, ideal para pesca de pintado.


Caranguejo
Natural de rios do noroeste paulista, o caranguejo é recomendado para pesca de dourado e pintado.

Lambari
Preferência especial do tucunaré, é a isca viva de maior aceitação para o peixe e que acaba servindo de aperitivo do pescador, caso a pesca não vingue.

Caramujo
Sem ele, não se pega piapara no Rio Paraná.

Jejú
Isca recomendada para dourados e pintados.

Caboja
Parece uma miniatura de cascudo, ideal para captura de pintados.

Arquivo / Jornal NippoBrasil / Antônio José do Carmo* / Divulgação

CASTILHO – As iscas vivas ainda são as mais preferidas dos pescadores profissionais e amadores que freqüentam os Rios Paraná e Tietê, no noroeste do Estado de São Paulo. Entre centenas de opções, a minhoca é a isca de preferência nacional dos peixes carnívoros e, por conseqüência, também dos pescadores. Depois dela, vem o lambari.

Mas o pescador acredita que, assim como acontece com a gente, os peixes também gostam de variar o cardápio. Por isso, nessa lista existem nomes e espécies estranhas como “monotó”, uma larva de planta do cerrado matrogrossense recomendada para pesca de piapara. Tem ainda o peixe jejú e a enguia que parece mais uma cobra negra.

Algumas, como a minhocoçú, com mais de 20 cm de comprimento, causam até medo ao pescador de primeira viagem. Outras, como a tuvira e o lambari, podem acabar transformando-se em produto de consumo, caso a pescaria seja mal sucedida.

Anos atrás, era preciso reservar algumas horas antes da pescaria para capturar essas iscas. As minhocas, cavando nas áreas de várzea com terra fofa, e os lambaris, pescando-os com uma rede de malha fina em córregos de forte correnteza. Hoje, existem lojas especializadas na comercialização de iscas vivas, criadas em cativeiro e que são recomendas para que a pescaria não termine frustrada.

O jeito mais cômodo é seguir uma das dezenas de placas indicativas existentes às margens das rodovias da região, próximo aos locais tradicionais de pesca, e torcer para que haja bastante opção. Quanto maior a variedade de iscas, maior a chance de voltar com peixe. Todas as cidades ribeirinhas, como Araçatuba, Pereira Barreto, Ilha Solteira, Andradina, Castilho, Itapura, Santa Fé do Sul e Rubinéia, possuem comércio de iscas com especialistas que orientam os turistas.

Almir de Sá Soares, dono de uma dessas lojas em Andradina, disse que ninguém com pouca experiência de pescaria, deve ir para o rio sem antes discutir detalhadamente com alguma pessoa entendida qual a melhor isca e também as técnicas adequadas para se capturar os peixes de maior ocorrência naquele local. Na região Alta Noroeste, começam surgir os primeiros guias de pesca para turistas.

A maioria dos hotéis possuem orientadores pesqueiros, mas quem viaja sem essa infra-estrutura também pode ficar por dentro dos detalhes ouvindo atentamente a recomendação de moradores ribeirinhos. “Pescaria é sorte, mas a sorte não é tudo, pois 99% de uma pesca bem-sucedida depende da isca e das formas adequadas de se escolher o anzol, a vara, a linhada e o peso que vai determinar a profundidade de maior ocorrência do peixe desejado”, afirma Soares.

Para Rui Akio Kohara, dono de um hotel de pesca em Ilha Solteira, as iscas vivas devem ser as mesmas conhecidas pelos peixes daquela região. Nessa época do ano (de dezembro a fevereiro), a pesca é proibida em alguns trechos do Rio Paraná, mas é permitida em todos os reservatórios hidrelétricos, inclusive ao longo do Rio Tietê. São permitidas retiradas de até 5 kg de peixe por pessoa, mais um exemplar. Está liberada a pesca de peixes considerados exóticos, como tucunarés, corvinas e porquinhos.


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