(Reportagem:
Juliana Narimatsu | Fotos: Divulgação / Cedida)
A
doença é conhecida desde os antigos egípcios,
por volta de 1500 a.C. Hoje se conhece como sendo uma disfunção
do pâncreas, órgão abdominal, que afeta a
produção de insulina e a sua ação
nos tecidos do organismo. A insulina é o hormônio
responsável pela entrada de glicose dentro das células
do corpo para a sua utilização como energia intracelular
muito importante.
Esta
ação se faz através de um receptor específico
na membrana celular, disparando uma cascata de alterações
enzimáticas que culminam por permitir a entrada de glicose
nas células. Esse mecanismo pode estar defeituoso levando
uma dificuldade de ação da insulina que nós
profissionais denominamos de resistência da ação
de insulina. Este é o defeito principal do Diabetes do
adulto que denominamos de Tipo 2. Menos absorção
de glicose pelas células, mais sobra no sangue caracterizando
o Diabetes Mellitus. A taxa em jejum acima de 126 mg/dl já
é diagnóstico de Diabetes Mellitus.
O Diabetes
Tipo 1, que comumente acomete as crianças e adolescentes,
tem explicação bem diferente. Sua principal causa
é a destruição por auto-anticorpos, substâncias
fabricadas no sistema imunológico contra as células
produtoras de insulina que as destroem. Por isso, esses pacientes
não têm insulina e só podem ser tratados com
injeção diária de insulina.
Esses
dois tipos de Diabetes são os mais comuns e há um
predomínio do Tipo 2 de 90% e de 10% são do Tipo
1.
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