Inúmeros
estudos realizados nas últimas décadas têm
demonstrado o importante papel da alimentação, causando
ou prevenindo doenças.
Mediante
dieta adequada em quantidade e qualidade, o organismo adquire
a energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho
de suas funções e para a manutenção
de um bom estado de saúde. De longa data conhecem-se os
prejuízos decorrentes, quer do consumo alimentar quantitativamente
insuficiente, quer do excessivo.
Os
alimentos que causam ao organismo efeitos nocivos são vários,
porém, em relação às doenças
crônicas (doenças do coração, diabetes,
cânceres, entre outras) destacam-se principalmente, os alimentos
e/ou preparações que contém gordura de origem
animal e sal - quando consumidos em grande quantidade e diariamente.
São
considerados protetores os alimentos que contém ácidos
graxos insaturados: poliinsaturados - ômega-3, ômega-6,
entre outros - e monoinsaturados - ômega 9. Os alimentos
fontes destas substâncias são os óleos vegetais
- soja, milho, algodão, oliva, entre outros - e os peixes
- sardinha, salmão, cavala, atum, entre outros.
O
consumo de alimentos vegetais - cereais, leguminosas, frutas em
geral, verduras e legumes pode reduzir os riscos para várias
doenças. Isto tem sido atribuído, em parte, à
presença das fibras alimentares, de algumas vitaminas e
das substâncias antioxidantes presentes nestes alimentos.
Os
bons hábitos alimentares devem começar na infância.
Muitas pessoas só começam a comer frutas, outros
vegetais e a diminuir o consumo de alimentos ricos em gorduras,
sal e açúcar depois do surgimento de alguma doença
- preparam sua alimentação separada, enquanto a
família continua sob o risco de uma alimentação
inadequada.
Africa
Isabel C. P. Neumann : Mestre e Doutoranda em Saúde Pública
pela USP Nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde/SP
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