Agrotóxicos
é o termo utilizado para denominar os venenos agrícolas
usados na setor rural e urbano para evitar a ação
danosa de seres vivos, substâncias e produtos industriais
considerados nocivos à saúde.
A
disseminação da utilização de agrotóxicos
na agricultura brasileira decorrente do incentivo oficial, a partir
da década de 60, provocou, para esta década, a necessidade
de controle dos efeitos à saúde pelo seu uso indiscriminado
e inadequado.
Tão
precário foi o controle do uso dos agrotóxicos,
quanto é precário os dados estatísticos na
população brasileira a respeito dos seus efeitos.
Segundo
o Ministério da Saúde, no Brasil, os agrotóxicos
foram primeiramente utilizados em programas de saúde pública,
no combate a vetores, a controle de parasitas, passando a ser
utilizados na agricultura a partir da década de 70, incentivados
pelo Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) para a compra dos
agrotóxicos com recursos do crédito rural.
No
Brasil, não há dados que reflitam a realidade do
número de intoxicações e mortes por agrotóxicos.
A Organização Mundial da Saúde estima que
ocorram no mundo cerca de três milhões de intoxicações
agudas por agrotóxicos com 220 mil mortes por ano, dos
quais, 70% ocorrem em países do Terceiro Mundo.
Com
cerca de 300 princípios ativos em 2 mil formulações
comerciais diferentes no Brasil, entre inseticidas, fungicidas,
herbicidas, raticidas entre outros, de diferentes poder tóxico
é necessário informar às pessoas os efeitos
dos agrotóxicos na saúde e quando suspeitar de uma
intoxicação.
A
INFORMAÇÃO É A MELHOR ARMA PARA PREVENÇÃO
(jargão da saúde pública)
Koshiro
Otani - Médico do Trabalho
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