Fumo
passivo, fumante de segunda mão, fumo involuntário
ou exposição a fumaça do tabaco ambiental,
tudo isto refere ao fenômeno de respirar a fumaça
de outras pessoas.
O fumo
passivo é um problema onipresente porque pessoas de todas
as culturas e países estão expostas ao fumo involuntário.
Esta exposição ocorre nas condições
diárias da vida: em casa, no trabalho, no transporte público,
nos restaurantes, em bares, enfim, literalmente em todos os lugares
onde as pessoas vão. Pesquisas conduzidas em países
de todo o mundo confirmam esta ampla exposição.
A fumaça
do cigarro é uma combinação complexa de mais
de 4.000 substâncias químicas na forma de partículas
e gazes. Isto inclue irritantes e tóxicos sistêmicos
tais como cianeto de hidrogênio, dióxido sulfúrico,
monóxido de carbono, amônia, e formaldeido. Ela também
contém carcinógenos e mutagênicos tais como
arsênico, cromo, nitrosamidas e benzopireno. Muitas destas
químicas são tóxicas reprodutivas tais como
a nicotina, cadmium e monóxido de carbono. A Agência
de Proteção Ambiental dos Estados Unidos classificou
a fumaça involuntária como um carcinógeno
Classe A para os quais não existe nível
seguro de exposição.
A fumaça
involuntária do tabaco é uma séria ameaça
a saúde. Não fumantes que respiram a fumaça
alheia do cigarro sofrem de muitas das doenças do fumante
ativo.
O fumo
do tabaco é também uma importante fonte de poluição
do ar interno, causando efeitos imediatos tais como: irritação
ocular e nasal, dor de cabeça, dor de garganta, vertigem,
náusea, tosse e problemas respiratórios.
Marco Antonio de Moraes - Enfermeiro do Trabalho do Hospital
Santa Cruz- Coordenador da Área de Tabagismo da Secretaria
de Estado da Saúde de São Paulo
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