Uma
das queixas mais freqüentes que recebemos no dia-a-dia de
nossa clínica é a acne, a popular espinha,
muito freqüente na adolescência mas não raro
na idade madura (30 - 40 anos), principalmente em mulheres.
Variam
de lesões mínimas (cravos) até nódulos
(caroços) inflamados, dolorosos na face e/ou nas costas.
Existem
vários mitos para explicar o aparecimento da
acne, tal como: sangue sujo, problemas intestinais,
ingestão de chocolate e alimentos gordurosos, etc....
De
fato, o que ocorre é um aumento de secreção
sebácea por influência hormonal (andrógenos),
causando a obstrução dos folículos (poros),
originando-se os cravos.
Pela
ação de algumas bactérias ocorre a inflamação
destes folículos, formando-se as espinhas inflamadas.
Os
graus de acne são muito variáveis porque o aumento
da glândula sebácea é variável de pessoa
a pessoa, provavelmente por influência genética.
Ou seja, algumas pessoas não terão acne, outras
a terão com menor ou maior intensidade, por tempo variando
de meses a décadas.
Há,
também, patologias ginecológicas e hormonais que
interferem no processo acneico, particularmente, os ovários
micropolicísticos.
Considero
a acne um problema importante a ser tratado pois afeta a auto-estima
da pessoa, acarrretando problemas psicológicos graves,
prejudicando sua vida social e escolar.
Felizmente
contamos atualmente com tratamentos eficazes que melhoram o aspecto
estético e como conseqüência a auto-estima.
Dr.
Lúcio Yamamoto - Médico Dermatologista
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