A
cada quatro mil pessoas, uma desenvolve hipotireoidismo, doença
de curso relativamente benigno, de fácil diagnóstico
e que ocorre em qualquer idade, mas é mais comum em pacientes
idosos do sexo feminino.
A doença
pode se instalar na gestação, sendo responsável
pelo aumento da incidência de pressão alta materna,
pré-eclâmpsia, anemia, hemorragia pós-parto,
insuficiência cardíaca, aborto espontâneo,
morte fetal, baixo peso ao nascimento e alterações
no desenvolvimento cerebral.
O hipotireoidismo
pode estar associado a outros distúrbios como diabetes.
Aproximadamente 10% dos pacientes com diabetes desenvolvem hipotiroidismo
e cerca de 25% das mulheres diabéticas desenvolvem inflamação
da tireoide pós-parto. Por isso, recomenda-se dosar o hormônio
da tireóide regularmente em todo paciente portador de diabetes.
As
causas do hipotiroidismo são várias. De desconhecidas,
a desencadeada por tratamento à base de iodo (tratamento
de hipertireoidismo), passando por radioterapia do pescoço,
cirurgia da tireóide, inflamação da tireóide,
bócio endêmico, excesso de iodo e alguns medicamentos
como antidepressivo (carbonato de lítio), antibióticos
(sulfonamidas) e antiinflamatório (fenilbutazona).
Os
principais sintomas são batedeira no coração,
aumento das gorduras no sangue e depressão.
Outros
problemas como infertilidade e alterações menstruais
também podem ocorrer. O diagnóstico é feito
pela medição dos hormônios no sangue.
Portanto,
saibam que disfunção da tireóide é
comum e que pode estar associada a outros distúrbios tais
como diabetes, infertilidade e depressão. Ao apresentar
estes sintomas ou estas doenças procure um serviço
de saúde para investigás-la.
|