(Dr. Pedro Silvio Farsky*)
Tabagismo
O tabagismo
continua a ser um problema de saúde pública e é
o único fator de risco que pode ser evitado para a doença
coronária. Estima-se um incremento do risco de morte por
causa cardíaca da ordem de 18 % para homens e 31 % para
mulheres para cada dez cigarros fumados ao dia.
Hipertensão
Arterial
Existe uma
relação direta entre a elevação da
pressão arterial e o aumento da incidência de doença
coronária. O objetivo deve ser uma pressão igual
ou menor que 140/90 mm Hg. O tratamento inicial deve incluir mudanças
nos hábitos de vida, como redução de peso,
atividades físicas, redução na ingestão
de sal e álcool. Caso não seja suficiente, é
necessário incluir medicações redutoras da
pressão arterial, conforme orientação de
seu médico.
Diabetes
Doença
coronária é a maior complicação dos
indivíduos diabéticos. O risco de desenvolver aterosclerose
é duas vezes maior no homem diabético e três
vezes maior na mulher diabética, e ocorre mais precocemente
do que nos não diabéticos. É recomendado
um controle rígido da glicose sangüínea, para
prevenir ou retardar o aparecimento da aterosclerose.
Exercícios
físicos
Recomenda-se
um mínimo de 30 a 40 minutos de exercícios moderados
três a quatro vezes por semana. Entende-se por exercícios
moderados caminhar em passos rápidos, andar de bicicleta,
correr, ou outras atividades aeróbicas. O exercício
não precisa ser contínuo, pode ser efetuado em duas
sessões diárias, de no mínimo 10 minutos
cada, como percursos de 15 minutos na ida e volta do trabalho.
Estima-se uma redução de até 41 % na chance
de morte por causa cardíaca com exercícios moderados.
Obesidade
A obesidade
não só aumenta o risco cardíaco com severidade
como é afetada pela distribuição da gordura
no corpo. Obesidade visceral, definida como excesso de adiposidade
no abdome, aparentemente aumenta o risco da doença coronária.
Também é associada a outros fatores de risco, como
colesterol elevado, hipertensão e diabetes.
Considera-se
sobrepeso um índice de massa corpórea acima de 25
e abaixo de 30. Acima destes valores é considerado obesidade.
Para calcular o índice de massa corpórea, deve-se
dividir o peso, em quilos, pela altura, em metros, ao quadrado.
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