Arquivo NippoBrasil - Edição 137 - 9 a 15 de janeiro de 2002

Detecção de deficiências auditivas na infância
 

A Sociedade Brasileira de Otologia tem realizado campanhas para identificar crianças com alguma deficiência auditiva, entre estudantes de primeiro grau, cuja triagem é feita pelos educadores por meio de sinais indicativos da surdez.

Sabe-se que cerca de 45% das atividades escolares têm participação fundamental para sua execução da função auditiva, constituindo dessa forma uma das bases para o bom aprendizado escolar.

Quanto antes se fizer a detecção, mais a criança se beneficia com a solução do problema.

Em países do primeiro mundo e em grandes hospitais brasileiros, é rotina de berçário a avaliação de neonatos, e quando constatada alguma alteração nas respostas auditivas são precocemente encaminhadas para acompanhamento médico e fonoaudiológico e outros procedimentos que se fizerem necessários.

O laudo de uma boa audição não é, porém, um atestado de audição normal para toda a vida. No seu curso, além das otites, certas viroses e infecções bacterianas como sarampo, caxumba, meningites, traumas crâneo-encefálicos, traumas acústicos por ruídos etc, podem acometer a audição em maior ou menor grau e devemos estar atentos porque as crianças na maioria das vezes não se queixam dessa deficiência.

 

Confira alguns sinais que podem ser um forte indicativo de um possível distúrbio auditivo:

• Distração constante

• Não responder quando virada de costas ou assitindo à TV

• Falar muito “o quê?”, “Hã?”, necessitando que as ordens sejam repetidas

• Falar muito alto, além da aparente necessidade

• Apresentar atraso na aquisição da fala ou com distorção

• Necessitar visualizar o rosto da pessoa com quem fala

• Apresentar gripes com secreção nasal freqüentes

 

* Dr. Pedro Kiota Kawakami, otorrinolaringologista da AMHA (Assistência Médico-Hospitalar e Odontológica do Hospital Novo Atibaia), médico graduado pela USP e com residência médica no Hospital das Clínicas.
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