A
Sociedade Brasileira de Otologia tem realizado campanhas para
identificar crianças com alguma deficiência auditiva,
entre estudantes de primeiro grau, cuja triagem é feita
pelos educadores por meio de sinais indicativos da surdez.
Sabe-se
que cerca de 45% das atividades escolares têm participação
fundamental para sua execução da função
auditiva, constituindo dessa forma uma das bases para o bom aprendizado
escolar.
Quanto
antes se fizer a detecção, mais a criança
se beneficia com a solução do problema.
Em
países do primeiro mundo e em grandes hospitais brasileiros,
é rotina de berçário a avaliação
de neonatos, e quando constatada alguma alteração
nas respostas auditivas são precocemente encaminhadas para
acompanhamento médico e fonoaudiológico e outros
procedimentos que se fizerem necessários.
O
laudo de uma boa audição não é, porém,
um atestado de audição normal para toda a vida.
No seu curso, além das otites, certas viroses e infecções
bacterianas como sarampo, caxumba, meningites, traumas crâneo-encefálicos,
traumas acústicos por ruídos etc, podem acometer
a audição em maior ou menor grau e devemos estar
atentos porque as crianças na maioria das vezes não
se queixam dessa deficiência.
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