De
acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), cerca
de 70% dos diagnósticos de câncer são feitos
por médicos não-cancerologistas, o que evidencia
a importância desses profissionais e dos exames diagnósticos
no controle da doença. No Brasil, o câncer é
uma das principais causas de morte, ao lado das doenças
do coração e dos acidentes. Calcula-se que, até
o final deste ano, serão contabilizados 337.535 novos casos
da doença no País.
O câncer
de mama é o mais temido entre as mulheres. Até o
fim deste ano, provavelmente terão surgido mais de 36 mil
novos casos. E as formas mais eficazes de detecção
são o exame clínico e a mamografia.
O papiloma
vírus (HPV) também é associado à maioria
dos casos de câncer de colo de útero, sendo transmitido
na relação sexual. Em todo o mundo, o HPV é
responsável pelo óbito de 225 mil mulheres ao ano.
Só no Brasil, segundo dados publicados pelo CRM-SP (Conselho
Regional de Medicina de São Paulo), esse tipo de câncer
mata 10 mulheres por dia.
De
acordo com o médico ginecologista Eduardo Zlotnik, o diagnóstico
pode ser feito de diversas formas. O exame Papanicolau não
detecta o vírus, mas as alterações que ele
pode causar nas células. A Colposcopia permite ao médico
identificar as lesões, pois aumenta em 40 vezes o poder
de visão sobre a área suspeita. Há também
os exames moleculares ou biópsia, que consistem na retirada
de um pedaço do tecido atingido para ser analisado. Somente
os testes moleculares, como o teste de hibridização,
que capta a presença do vírus antes mesmo de manifestar
qualquer sintoma, e o PCR, um exame para identificar a presença
e o tipo do vírus, oferecem mais precisão.
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