Nesta época do ano, quando o clima fica mais quente por
causa das altas temperaturas, as praias e piscinas ficam lotadas
de pessoas querendo se refrescar. É também nesse
período que as doenças próprias de quem fica
muito tempo na água começam a aparecer. É
o caso da otite externa, uma infecção no ouvido
que, como o nome mesmo diz, atinge as partes externas do órgão,
chamadas de pavilhão e conduto, causada pelo excesso de
água na orelha.
Segundo
o Henrique Felippu, médico otorrinolaringologista do Hospital
e Maternidade São Camilo, de São Paulo, 40% dos
atendimentos nesta época de sol e calor são de casos
de otite externa. Esse porcencual inclui idosos, adultos,
adolescentes e, principalmente crianças, afirma.
Os
sintomas da otite externa são principalmente a dor intensa
e o aumento da secreção no local. Felippu informa
que, infelizmente, não há o que se possa fazer para
evitar a doença, mas recomenda alguns cuidados básicos:
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não utilizar hastes de algodão (do tipo cotonetes),
ou outros objetos como tampa de canetas, chaves, palitos, etc,
que podem agravar a infecção;
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utilizar protetores de ouvido (aqueles criados para fins esportivos);
-
se necessário tapar os ouvidos das crianças com
um chumaço de algodão embebido em óleo
doce, como o de amêndoas.
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