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Arquivo NippoBrasil - Edição 019 - 17 a 23 de setembro de 1999
 
O espetáculo das cores Korankei
Nas quatro estações do ano, ônibus e carros de turistas de Tóquio a Osaka lotam os estacionamentos de Korankei para apreciar suas paisagens e templos.

(Fotos: Divulgação)

Num verdadeiro roteiro histórico, o lugar é um dos mais atraentes dentro da natureza privilegiada do vilarejo chamado Asuke, no interior da província de Aichi. Em particular no outono, o kooyoo (mudança de cor das folhas para os tons de amarelo e vermelho) é muito apreciado pela beleza da árvore momiji – da família das aceráceas.

Nesta época do ano, os turistas costumam fazer o momiji-gari – coleta de folhas do momiji- e escolhem recantos como o Korankei para um gostoso piquenique. Nesse parque é permitido levar lanches e desfrutar seu próprio obentoo (marmita), enquanto se deslumbra com a natureza. Para dar início ao passeio é conveniente escolher roupas e calçados confortáveis, próprios para longas caminhadas. Afinal, há muito o que apreciar.

A história de Korankei inicia-se em 1624, quando um desconhecido começou a plantar, pé por pé, as árvores do momiji. Hoje, enquanto se passeia pelos caminhos naturais, percebe-se pelos imensos troncos das árvores que elas são mesmo centenárias. A partir daí, o vilarejo que abriga o parque, Asuke, decidiu aumentar o número de árvores e transformá-lo num recanto turístico.

Além da beleza das árvores e das diversas trilhas do parque, o que chama a atenção de adultos e crianças são as águas límpidas do pequeno e raso rio Irogawa, cortado por pontes vermelhas, que dão um charme oriental e especial ao lugar. É esse cenário que fascina artistas como os poetas de haikai que gostam de contar as nuances de Korankei desde os tempos antigos, ou ainda fotógrafos e pintores, cada um procurando um ângulo especial para colorir os seus trabalhos.

Não é só o vermelho do momiji que encanta os turistas. Há também muitas árvores ichiyo (folhas com formato de leque), que no verão são muito verdes e no outono, amarelas. Há várias delas - todas centenárias - espalhadas pelo parque e pelos jardins dos templos.

Templos e artesanato

O shintoísmo era a religião oficial do Japão e anterior ao budismo. Em Korankei, entre os templos, há o Asuke Hachimangu, construído em 1466. Mas, anterior a ele, o destaque fica para o Asuke Jiro Shigenobu Jinjya, de 1331, cujo prédio já foi reconstruído de forma fiel à época em que se cultuava o senhor feudal Shigenobu. Os dois são fechados ao público, mas vale a visita para ver sua arquitetura histórica.

Mesmo os não-budistas que vão ao parque aproveitam para fazer suas orações a fim de evocar a concretização de seus pedidos. Diz a lenda que o deus de Koujaku-Ji (templo budista) é poderoso e há uma placa com os seguintes dizeres: “fazendo a oração com fé no coração, o seu pedido será atendido”.

O altar do templo pode ser visto de uma pequena fresta. Do lado de fora, há uma espécie de caixa onde se depositam moedas de qualquer valor. Segundo o ritual ali descrito, o pedido será atendido seguindo-se os seguintes passos: juntar as mãos em forma de oração, olhar para o altar, fazer o pedido, abaixar a cabeça e orar.

O Koujaki-Ji é datado de 1427 e a beleza de sua arquitetura e jardim chamam a atenção dos turistas, o que faz desse lugar um ponto obrigatório para fotografar. O oboo-san (monge) também fica lá, de guarda o dia todo para orientar os visitantes e comercializar seus poemas e desenhos feitos em carvão sobre washi, papel típico japonês.

A única atração turística em que se paga o ingresso é o Sanshu Asuke Yashiki, grande casa antiga onde os artesãos mostram seus trabalhos tradicionais.Esse lugar foi conservado para que pessoas das gerações recentes pudessem conhecer e compreender como foi uma comunidade agrícola da Era Meiji (1868-1912), seu sistema de trabalho e sua economia. Lá, pode-se ver como era produzido um quimono (vestimenta típica) através de um trabalho árduo executado pelas mulheres.

Chinelos típicos, artesanatos de bambu, trabalhos em laca, madeira, confecção de sombrinhas de bambu e papel, produtos de papel e carvão, produtores de facas e formas para tcha-wan (tigela para arroz) e bandejas são trabalhos manuais que fazem parte da herança familiar dos artesãos locais e que foram repassados através de várias gerações. Em plena entrada do século 21, é uma agradável surpresa poder presenciar estes produtos que expressam a beleza da estética oriental.

Para quem curtir os brinquedos num belo parque de diversões dentro da natureza, a dica é o Kuranageike Koen, e se preferir patinar, vá ao Kuranageike Skate, ambos bem perto de Korankei. Antes de voltar à sua cidade, lembre-se dos omiage (souvenirs). Entre algumas opções de artesanato original estão: lembrancinhas em formato de momiji, caixa de manju (doce de feijão) ou ainda, as conservas com sabor típico da região.

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