Crescimento
Em
conseqüência da construção de grandes
conjuntos habitacionais, Hirakata passou a ser uma cidade predominantemente
residencial. Sua população cresceu de 40 mil habitantes
para mais de 400 mil em cerca de 45 anos, algo incomum para os
padrões históricos japoneses.
Outro reflexo
desta política urbana foi a implantação de
seis universidades na cidade. Graças a elas e aos seus
mais de 16 mil alunos, Hirakata possui uma população
de estudantes universitários duas vezes maior que a média
nacional.
Isto ajuda
a entender o motivo pelo qual tantos europeus, americanos e canadenses
residem em Hirakata em relação aos 422 brasileiros
que lá vivem: comparada a outras cidades, a oferta de emprego
é pequena, e vem, com efeito, diminuindo desde 1997.
Em outras
palavras, embora existam indústrias na região, a
demanda por mão-de-obra brasileira é relativamente
escassa, concentrando-se no setor de bentoya (lanches prontos),
plásticos, autopeças e madeireira.
Outro aspecto
importante é a inexistência de lojas de produtos
brasileiros na cidade. As compras dos mesmos, via de regra, são
feitas quando o caminhão percorre a região, ou então
via takkyuubin (serviço de entregas em domicílio).
A qualidade
de vida dos brasileiros é relativamente boa quando analisada
sob um aspecto social mais amplo.
Atividades
esportivas, piqueniques, passeios, hospitais e centros comunitários
estão à disposição dos interessados
(veja relação), além disso há também
uma página em inglês (www.city.hirakata.osaka.jp)
com informações sobre os principais pontos turísticos
da cidade.
Bem tratado
Valdemar
Aiko, David Hayasaka, Alexandro Fukada e Fábio Yonaha citam
a calma e a tranqüilidade de Hirakata como sendo um dos fatores
que os levam a permanecer na cidade. O aspecto mais favorável,
porém, são as boas condições de serviço
que eles encontraram. Um detalhe importante: os brasileiros costumam
ser bem tratados em Hirakata.
Os brasileiros José Amorim, Éverton Moreira, Marcelo
Hatori e Wallace D´Andrea já se acostumaram com os
ares da cidade.
Passeios
O Shiminnomori
Park tem belos jardins e fontes, outra sugestão é
o lago do Yamadaike Koen. Na primavera, não deixe de ver
a florada das cerejeiras no Makino Koen. Confira também
as ruínas do templo de Kuzuhanomiya, e a colina do templo
Okamijinja. No outono, a pedida é o boulevard do Kori Housing
Development, com sua folhagem avermelhada típica da estação.
|