(Texto:
Suzana Sakai/NB |Foto: Divulgação)
Eles
são meigos, fofinhos e conquistam todos a sua volta. Os coelhos,
símbolo da Páscoa e da fertilidade, estão cada vez
mais próximos dos seres humanos.
Considerados
animais domésticos pela legislação, eles não
necessitam de documentação especial e se adaptam muito bem
ao ambiente doméstico. O coelho, exceto nos casos em que
alguns machos se tornam muito territorialistas e agressivos, convive muito
bem com crianças, desde que estas sejam delicadas ao se aproximar
deles, pois são animais assustados no princípio, alerta
o veterinário Lauro Soares.
Ambiente
e alimentação
Os principais
cuidados com os coelhos centram-se na alimentação e em manter
o animal em um ambiente limpo e fresco, já que eles são
sensíveis ao calor. Também podem apresentar problemas
decorrentes de superfícies muito lisas, como crescimento excessivo
de unhas, luxação de quadril e deformidades no fêmur,
afirma Lauro.
O ideal é
preparar um local que se assemelhe ao habitat natural dos coelhos. Haverá
a necessidade de se ter uma coelheira [gaiolas] para que ele[a] fique
o mais confortável possível, uma vez que, na natureza, esses
animais vivem em buracos e tocos de árvores. Essas gaiolas devem
ser grandes, de metal, com bandejas e grade embaixo, para facilitar a
limpeza, explica a veterinária Daniella Casanova.
O coelho deve
ser alimentado com ração específica, suplementada
com vegetais. Um animal que come apenas ração pode
apresentar problemas digestivos, como cólica e diarréia
por falta de fibras, esclarece Lauro.
Além
disso, o coelho deve ter uma alimentação regrada. A
distribuição da ração deverá ser realizada
de manhã e à tarde, em horas mais ou menos certas. Não
se deve oferecer comida em quantidade excessiva aos animais; vale lembrar
que cada coelho come de acordo com seu tamanho, pondera Daniella.
Higiene
Assim como
os gatos, os coelhos cuidam de sua própria higiene e passam boa
parte do dia se lambendo. Os banhos são desaconselháveis,
pois se trata de um animal com pêlos muito grossos e difíceis
de secar. O animal com pêlo e pele molhados pode acabar apresentando
infecções por fungo, alerta Lauro.
Um cuidado
com higiene constante que se deve ter é o de escovar o animal,
que solta bastante pêlos. Eles podem ter problemas estomacais,
caso venham a ingerir esses pêlos durante sua própria higiene,
diz Lauro.
Além
disso, deve-se ter um cuidado especial com a limpeza da gaiola do animal.
O local deve ser limpo diariamente e, a cada 15 dias, é recomendada
uma desinfecção periódica. Há dois métodos:
promover a queima da gaiola com o uso de lança-chamas ou pulverizá-la
com produto desinfetante, explica Daniella.
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