(Reportagem:
Suzana Sakai | Foto: Divulgação)
Uma
doença muito comum em seres humanos pode atingir seu bichinho.
A diabetes pode se desenvolver em qualquer espécie de animal, mas
é de ocorrência mais comum em cães e gatos. Entre
os principais sinais da doença, destacam-se a poliúria (urina
aumentada), a polidpsia (sede aumentada) e a polifagia (apetite aumentado).
Nas fases iniciais, como nos seres humanos, o animal pode apresentar
ganho de peso; sede mais acentuada; urina mais clara e abundante do que
o normal, algumas vezes é possível notar formigas ou outros
insetos se concentrando no local onde o animal urina. Com a progressão
da doença, ocorre perda de peso, apesar do aumento de apetite,
pode aparecer diarréia ou constipação intestinal,
vômitos; perda de ânimo e fraqueza; catarata; alterações
de humor, como irritabilidade ou apatia, sonolência e, num estágio
mais avançado, convulsões e morte, afirma a veterinária
e professora da Faculdade de Ciências da Saúde de São
Paulo (Facis), Elizabeth Estevão.
As
causas da diabetes em animais podem ser variadas. As mais comuns são:
predisposição genética; infecções e
inflamações; distúrbios hormonais como alterações
das glândulas supra-renais, hipófise e pâncreas e tumores.
Tratamento
e prevenção
Atividades
físicas e uma alimentação adequada são indispensáveis
tanto para o tratamento quanto para a prevenção da diabetes.
Para prevenir a doença, é necessário uma dieta
balanceada; exercícios físicos condizentes com a espécie,
a raça e a idade do animal, evitar excesso de peso; manter o animal
vacinado, vermifugado, livre o quanto possível de doenças;
acompanhamento periódico pelo veterinário e, na presença
de qualquer sinal de anormalidade, procurar o profissional de sua confiança,
possibilitando assim, o tratamento precoce, diz Elizabeth.
Detectada a
doença, o animal deverá consumir uma ração
especial para diabéticos, em porções e horários
recomendados pelo médico veterinário. O uso de insulina
é requerido sempre que os níveis de glicose no sangue ultrapassarem
o normal. A dieta deve ser rigorosamente controlada; os exercícios
físicos também. O acompanhamento constante pelo médico
veterinário é indispensável, orienta a veterinária.
|