(Foto: Divulgação)
Assim
como nos humanos, o câncer em animais é uma doença
teoricamente grave e incurável. No entanto, ela não deve
ser encarada como o fim da vida. Há muitos animais e pessoas
que vivem bem, por muitos e muitos anos, se mudarem seus hábitos
afirma a veterinária da Faculdade de Ciências da Saúde
de São Paulo (Facis), Ana Torro.
Essa
mudança de hábito consiste em alimentação
saudável, redução de situações estressantes,
fazer o que se gosta, brincar mais, ter uma relação de afeto
mais próxima, enfim aproveitar mais a vida. É para
isso que os animais de companhia estão ao nosso lado, para melhorar
a vida de uma forma geral e talvez seja isso o que eles queiram mostrar
quando adoecem, complementa Ana.
Diagnóstico
Quanto mais
precoce for o diagnóstico do câncer, maior será a
chance de sobrevivência do animal. Para isso, é necessária
a observação e a atenção diária do
dono.
Normalmente,
a suspeita da doença começa quando o pet apresenta um aumento
de volume em alguma parte do corpo, ou sintomas diferentes de sua rotina
diária. O diagnóstico, na maioria das vezes, é
tardio, porque depende da observação dos proprietários
das várias formas de apresentação dos tipos de tumores
e do grau de atenção dado aos animais, alerta o veterinário
Oswaldo Pasqualin.
Apesar da observação
ser importante, a confirmação da doença só
pode ser realizada após exames clínicos e laboratoriais.
Tratamento
O tratamento
do câncer é específico para cada caso e ele pode ocorrer
tanto com medicamentos, como com intervenção cirúrgica.
As opções
disponíveis atualmente são: cirurgia, quimioterapia, imunomodulação,
crioterapia e as associações desses tipos de tratamento.
A avaliação de cada tumor é que vai determinar
o tipo de tratamento, explica Oswaldo.
Em muitos casos,
a quimioterapia (veja quadro ao lado) se faz necessária. Basicamente,
os cuidados são de proteger o animal de locais contaminados e ter
paciência e carinho para ajudá-lo a superar os sintomas,
ressalta Ana.
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