Fotos:
Divulgação
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Conta-se
que um coelhinho foi jogado num rio para ver como ele o atravessaria.
Com suas perninhas curtas, o coelho conseguiu nadar bem rente
à superfície até alcançar a outra margem.
Em seguida, soltaram um cavalo no mesmo rio, e este, com suas pernas esguias,
atravessou o rio com o corpo mergulhado bem mais fundo que o coelho. Por
último, soltaram um elefante, e este chegou a outra margem a passos
firmes, andando sobre o leito do rio completamente mergulhado na água
e apenas com a ponta de sua tromba fora dágua... A travessia
do elefante, realizada com a firmeza em cada passo fincado no leito do
rio, ilustra a expressão mergulhar de corpo e alma
para atingir um objetivo traçado.
Normalmente,
quando temos algo a ser feito, nós temos a tendência de seguir
a lei do menor esforço, e isto tem seu mérito. Entretanto,
é preciso muito cuidado, pois, dependendo da interpretação,
a lei do menor esforço pode simplesmente significar poupar
esforços e transformar-se num atalho para a não-realização
do objetivo... o fracasso.
Sucesso e fracasso,
realização e decepção, esses conceitos, apesar
de antagônicos, desenvolvem-se quase paralelamente a apenas um passo
um do outro, beirando a superfície da água,
como a travessia do coelho completamente instável e vulnerável
à correnteza. Por outro lado, a firme e estável travessia
do imponente elefante, que não mede esforços, ou seja, mergulha
no mais puro desejo de cumprir seu voto. Trilhar os caminhos de nossa
vida a passos firmes, sem deixarmo-nos levar pela correnteza... convicção...
firmeza de espírito.
Fumantes que
decidem parar de fumar, mas que optam por fazê-lo aos poucos, na
primeira semana limitam a quantidade de cigarros para dez; na semana seguinte,
para cinco; na outra, três, para, finalmente, zerar a quantidade
de cigarros. Aparentemente, pode parecer um método eficaz, entretanto
pode-se dizer até que o fracasso é inevitável. ...
não vai fazer mal fumar um cigarrinho só para fazer companhia
à visita... , sempre vai haver uma desculpa para fumar sempre
apenas um e mais um e assim vai...
As ações
e as emoções do ser humano têm fundamento racional
e prático e, por este motivo, mudar um hábito não
é tarefa fácil como parece. Se quisermos nos livrar de um
hábito ou vício, é necessário ter coragem
para manter nossa convicção, por mais doloroso e sacrificante
que seja o caminho. Não existe atalho para o sucesso.
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Havia um monge
que morava não muito longe da estação de trem. Sempre
que ele precisava tomar o trem, independente se era o das 9 da manhã
ou o das 3 da tarde, sempre chegava cedo na estação e ficava
sentado por horas. Quando questionado sobre o porquê, o monge simplesmente
respondeu que era para não se atrasar para pegar o trem. Por mérito
deste hábito, até então nunca havia perdido o trem
e, por mais radical que pareça a outros, aquilo funcionava para
ele, que até escreveu sobre o hábito em um artigo de revista
da comunidade local. Certo dia, tomou o trem e um dos membros de sua comunidade
estava de pé, apesar de haver quase todos os assentos vagos. O
monge, então, perguntou-lhe o porquê, e o senhor respondeu
prontamente: Gostaria de agradecer pelo seu artigo... eu sempre
dormia no trem e só acordava depois de passada minha estação
e, conseqüentemente, acabava levando bronca de minha esposa. Tomando
seu exemplo, resolvi não mais sentar para não dormir e,
desde então, sempre venho em pé. Assim, nunca mais perdi
minha estação e, desde então, minha esposa não
brigou mais comigo ao chegar em casa. Se manter esse hábito radical
salvou meu casamento, cabe a mim continuar me esforçando, muito
obrigado!
Ao traçar
um objetivo e desejar alcançá-lo, o primeiro e mais importante
passo é ter a convicção de que ele será atingido.
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