(Fotos:
Divulgação)
Foi
por volta de 1903 que os japoneses iniciaram a fabricação
das primeiras máquinas fotográficas na tentativa
de suprir as necessidades de um público amador. Naquela
época, no entanto, lentes e disparadores precisavam ser
importados e acabavam encarecendo o preço final do produto.
A primeira
câmera produzida comercialmente no Japão foi batizada
de Cherry e colocada à venda pela Konishi Honten (precursora
da Konica Corporation). No início, empregava-se basicamente
a tecnologia pioneira dos europeus e norte-americanos. Lentamente,
o mercado de câmeras fotográficas japonesas foi evoluindo
nas décadas seguintes, mas, somente em 1930 chegou-se a
uma produção total de 36.700 unidades.
O boom
da indústria de máquinas de fotografia aconteceu
depois da Segunda Guerra Mundial. Empresas como Nikon e Canon
estabeleceram-se no mercado durante o período pós-guerra
e, aos poucos, o aumento da demanda doméstica preencheu
a produção que atingiu a marca de 1 milhão
de unidades em 1955.
Por
volta de 1962, os japoneses tomaram lugar dos alemães,
até então considerados líderes mundiais no
setor, tendo produzido 2,9 milhões de unidades. Já
na década de 70, com a inovação óptica
e eletrônica, deu-se um salto quantitativo na performance
das câmeras. Daí, a primeira delas com sistema de
foco automático surgiu em 1977.
Em
meados de 1990, a produção de câmeras domésticas
alcançou mais de 16,9 milhões de unidades. O total
da produção das subsidiárias em todo o mundo
é de cerca de 30 milhões de unidades.
Atualmente,
o Japão é reconhecido mundialmente por sua alta
tecnologia empregada na confecção dos aparelhos
fotográficos e não pára de sofisticá-los.
Cor, peso, tamanho, multifunções, além de
muita praticidade são alguns dos itens que o faz líder
no ramo. Em levantamentos já realizados, o país
já chegou a tomar conta de 80% da produção
global das câmeras snapshot, automáticas, utilizadas
principalmente pelos turistas.
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