Portal NippoBrasil - OnLine - 19 anos
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 - 11h35
  Empregos no Japão

  Busca
 

SEÇÕES
Comunidade
Opinião
Circuito
Notícias
Agenda
Dekassegui
Entrevistas
Especial
-
VARIEDADES
Aula de Japonês
Automóveis
Artesanato
Beleza
Bichos
Budô
Comidas do Japão
Cultura-Tradicional
Culinária
Haicai
História do Japão
Horóscopo
Lendas do Japão
Mangá
Pesca
Saúde
Turismo-Brasil
Turismo-Japão
-
ESPECIAIS
Imigração
Tratado Amizade
Bomba Hiroshima
Japan House
Festival do Japão
-
COLUNAS
Conversando RH
Mensagens
Shinyashiki
-
CLASSIFICADOS
Econômico
Empregos BR
Guia Profissionais
Imóveis
Oportunidades
Ponto de Encontro
-
INSTITUCIONAL
Redação
Quem somos
-
Arquivo NippoBrasil - Edição 013 - 30 de julho a 5 de agosto de 1999
 
A história e o conceito da adoção no Japão
Foi no período Nara (710-794) que os japoneses começaram a praticar o sistema de adoção
 

(Fotos: Reprodução)

Diferente dos Estados Unidos e dos países europeus, onde a adoção favorece os órfãos e casais sem filhos, no Japão, o sistema agrega outra função.

Tradicionalmente, os trabalhos domésticos e familiares sempre foram a base da unidade social entre os japoneses e, por isso, a continuidade dos cuidados da casa e da família sempre foi considerada extremamente importante para toda a sociedade, principalmente na falta de um herdeiro natural e, de preferência, do sexo masculino. Outra condição se referia quando, por diversos motivos, o herdeiro não era o mais indicado na sucessão familiar.Contudo, a adoção podia também ser usada entre as famílias com o intuito de criar alianças políticas e econômicas.

Bem mais complexa que o sistema adotivo de outras sociedades no mundo, a prática no Japão destaca-se pelas características peculiares de sua sociedade. Um dos exemplos é a adoção de crianças advindas de famílias estruturadas, que acabam mantendo seu próprio sobrenome, diferente da família adotiva. Estas adoções tiveram início no período Nara.

Mais tarde, durante o período Kamakura (1185-1333), a adoção de pessoas do sexo masculino era realizada mesmo quando a família possuía seus próprios filhos. Foi aí que as alianças familiares se iniciaram.

Mudanças

Há ainda os casos em que sogros “adotam” genros como forma de dar prosseguimento aos deveres domésticos e sociais japoneses. O genro, então, passa a ter o sobrenome da família da esposa e assume o papel de sucessor do sogro. Geralmente, o homem que aceita ser “adotado” deve ter ao menos um irmão para garantir a continuidade de sua família de origem.

Em casas sem ascendentes masculinos, um segundo filho ou neto de um parente poderiam ser “candidatos” a adoção. Esse processo geralmente ocorre quando o garoto é ainda jovem ou logo que chegue à fase adulta. Mas, foi a partir de 1948 que as revisões do código civil no país enfatizaram os direitos da individualidade, estabelecendo teoricamente a adoção como uma instituição de bem estar do adotado, e não pelo prosseguimento das regras e conceitos sociais.

Mesmo assim, embora não tão frequente, a adoção realizada por casais é legalmente possível. No entanto, no Japão, os órfãos quase sempre são adotados por parentes. Na sociedade japonesa, crianças abandonadas por sua vez, representariam uma parcela problemática dentro do sistema de adoção do país. Felizmente, algumas famílias de criação têm surgido e são responsáveis pelas crianças até que se tornem adultas.

 
Busca
Cultura Tradicional
Arquivo Nippo - Edição 329
O suicídio antes e depois da internet
Arquivo Nippo - Edição 327
A história do ensino da língua japonesa no exterior
Arquivo Nippo - Edição 325
Cerimônias de casamento ontem e hoje
Arquivo Nippo - Edição 323
Pet shops
Arquivo Nippo - Edição 321
O monumento da “criança e a bomba atômica”
Arquivo Nippo - Edição 319
Bon-odori
Arquivo Nippo - Edição 317
As características das mulheres por província
Arquivo Nippo - Edição 315
Tanabata Matsuri – O Festival das Estrelas
Arquivo Nippo - Edição 313
Museu em Yokohama apresenta a história dos japoneses no exterior
Arquivo Nippo - Edição 311
Minamoto-no-Yoshitsune
Arquivo Nippo - Edição 309
O taikô japonês
Arquivo Nippo - Edição 307
Festejos e tradições de Tango no Sekku
Arquivo Nippo - Edição 305
A Golden Week e as viagens
Arquivo Nippo - Edição 301
A cerimônia de formatura e o uso do hakama como traje oficial
Arquivo Nippo - Edição 299
Abertura dos portos – um passo em direção à sociedade internacional
Arquivo Nippo - Edição 297
Hinamatsuri
Arquivo Nippo - Edição 295
Setsubun marca mudança de estação
Arquivo Nippo - Edição 293
Kagamibiraki
Arquivo Nippo - Edição 290
Joya-no-kane: O bater dos sinos na passagem do ano
Arquivo Nippo - Edição 287
As sete divindades da felicidade (Shichifukujin)
Arquivo Nippo - Edição 285
Dia do shogui
Arquivo Nippo - Edição 283
Chushingura
Arquivo Nippo - Edição 281
Dia Internacional Contra a Guerra
Arquivo Nippo - Edição 277
A pintura ocidental japonesa
Arquivo Nippo - Edição 275
Casamentos e pérolas
Arquivo Nippo - Edição 273
Dia da Prevenção contra Catástrofes
Arquivo Nippo - Edição 271
História e origem do banho de ofurô
Arquivo Nippo - Edição 269
Idades do azar: descubra quais são e como é possível livrar-se delas
Arquivo Nippo - Edição 267
Okoden e missas em memória de falecidos
Arquivo Nippo - Edição 265
Tanabata e tanzaku
Arquivo Nippo - Edição 263
Tatuagem – Irezumi


A empresa responsável pela publicação da mídia eletrônica www.nippo.com.br não é detentora de nenhuma agência de turismo e/ou de contratação de decasségui, escolas de línguas/informática, fábricas ou produtos diversos com nomes similares e/ou de outros segmentos.

O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade exclusiva do anunciante. Antes de fechar qualquer negócio ou compra, verifique antes a sua idoneidade. Veja algumas dicas aqui.

© Copyright 1992 - 2022 - NippoBrasil - Todos os direitos reservados