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A faixa branca, vermelha ou de outra cor destaca-se entre os participantes de diversas festividades no Japão. Afinal, ela fica estampada na testa, principalmente em atividades e competições amistosas.

Até ser amplamente difundido nos dias de hoje, o hachimaki teve conotação específica. No passado, ele era usado somente em cerimônias religiosas.

Com o passar do tempo, sua finalidade se estendeu, já que trabalhadores braçais adotaram a faixa de tecido como um suporte com a finalidade de reter o suor. Mais tarde, até estudantes adaptaram o hachimaki. Eles usavam para ajudar a concentrar nos estudos, principalmente em época de provas. Depois disso, para todo esforço ou empenho que necessitasse de concentração. A tira acabou tornando-se a aliada dos japoneses.

Nos dias de hoje, o hachimaki é visto até nas testas de estrangeiros. Afinal, eles também gostaram da idéia. Mas a faixa conquistou popularidade durante a Segunda Guerra Mundial, com o emblema chamado de “hinomaru hachimaki”. A mesma faixa ficou bastante marcada na memória dos japoneses e dos estrangeiros quando foi utilizada pelo escritor Yukio Mishima no momento de seu suicídio, cortando a própria barriga (hara-kiri).

Apesar da tragédia e ao mesmo tempo da coragem, o uso do hachimaki atravessou o tempo e é cada vez mais visto em situações de esforço intenso, como nas competições. O atleta japonês Yoshioka Takanori foi alvo de curiosidade ao usar a faixa de tecido quando participou da corrida de 100 metros, nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1932. No entanto, o hachimaki tornou-se tão difundido que atualmente pode ser visto nas cabeças de pessoas de todo o mundo.