(Fotos:
Reprodução/Divulgação)
É
sabido que o hashi é usados pelos povos desde a antigüidade,
por volta do século 3 ou 4. Historicamente, a palavra Hashi
está na mitologia de Susanounomikoto, no livro Kojiki,
escrito no século 8. No início, o hashi era dobrado
como se fosse uma pinça, representando um bico de um pássaro,
e eram feitos apontando-se o bambu.
O hashi
pode ser feitos com vários tipos de materiais, sendo que
os principais são o bambu, chorão-salgueiro, cipreste
e cipreste japonês. Utilizam-se também o trevo arborescente
japonês, o castanheiro e a amora. Alguns hashis podem ser
confeccionados com metais como ouro, prata, cobre e ferro, ou
de osso de animais como o marfim. Ultimamente são observados
hashi sfeitos de plástico.
Os
comprimentos são variáveis, medindo de 21cm a 36cm.
As formas também. Podem ser encontrados hashis cilíndricos,
retangulares, grossos e finos. O acabamento pode ser feito com
cores variáveis, em madeira lisa, pintados com charão
ou plásticos coloridos. No dia de festa, as pessoas costumam
utilizar hashis diferentes dos usados no dia-a-dia. No Ano Novo,
por exemplo, usam-se os hashis de madeira lisa, feitos de chorão-salgueiro.
Atualmente,
os waribashi japonês (tipo de hashi descartável feito
de madeira) são, mundialmente, alvo de crítica pelos
ambientalistas. Antigamente, os waribashi eram usados para evitar
que o mau espírito existente neles passasse de uma pessoa
para outra. Ultimamente, está surgindo uma tendência
de cada um portar o seu próprio hashi. Naturalmente os
waribashi eram para servir às visitas e também para
as pessoas pegarem os alimentos nos recipientes (Toribashi).
No
Japão, existem os hashis exclusivos do pai, mãe
e dos filhos. Talvez este costume esteja relacionado com a história
dos maus-espíritos. Já na China e na Coréia
do sul, os membros da família não possuem o seus
próprios hashis.
Mas
é preciso cuidado para manejar os hashis. Apesar do sushi
e sashimi estarem virando moda no mundo inteiro, ainda é
difícil, para as pessoas, saberem o modo correto de usá-los.
As pessoas devem evitar o hasamibashi (cruzar os hashi de duas
pessoas). Além disso, os hashis nunca devem ser introduzidos
verticalmente na tigela de arroz, pois essa é a maneira
de oferecer os alimentos aos espíritos dos mortos.
Existem
vários tipos de hashioki (suporte para descansar os hashis)
para se usar quando as pessoas vão se servir do hashiyasumi
(porções de alimentos que podem ser pegos com a
própria mão, portanto, não havendo necessidade
da utilização dos hashis) e são apreciados
também como um acessório na refeição.
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