(Fotos:
Reprodução/Divulgação)
Os
japoneses são grande colecionadores de meishi, o cartão
de visita. Atualmente, esta mania de distribuir e guardar cartões
também propagou-se no Brasil.
O meishi
é indispensável entre executivos japoneses. Se o
profissional não der o cartão de visita num primeiro
encontro, além de ser considerado falta de educação,
também deixará de impressionar as pessoas. Quando
são apresentados pela primeira vez em uma festa informal,
os japoneses também trocam cartões.
No
cartão é comum constar o nome da pessoa, posição,
nome e endereço da empresa. Os funcionários de grandes
bancos e corporações são respeitados pelo
nome da companhia, mesmo não tendo uma posição
de destaque em sua hierarquia. Isso caracteriza o pensamento japonês
de priorizar a empresa ao indivíduo.
Historicamente,
o cartão escrito em pincel de caligrafia nasceu na metade
do século 19, no final do domínio do shogum Tokugawa.
Antigamente os cartões eram escritos somente na forma vertical,
mas nos últimos tempos também são encontrados
na horizontal.
Atualmente,
está se tornando comum distingüir os cartões
de trabalho e particular. Também são cada vez mais
variáveis em tamanho, cor e material do meishi. O papel
reciclado também é freqüentemente utilizado.
Há também os cartões com desenhos para impressionar
as pessoas.
Por
último, ao entregar e receber o cartão é
importante fazê-lo segurando-o com as duas mãos e
com uma leve reverência.
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