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Arquivo NippoBrasil - Edição 046 - 31 de março a 6 de abril de 2000
 
Ikebana

(Fotos: Fernando Nobu)

Para alguns críticos, colher uma flor da natureza, cortá-la e envolvê-la com um arame não pode ser considerado Ikebana. Para eles, Ikebana é a forma natural com que as flores se encontram na natureza. Mas isso é uma opinião de quem não entende o que é beleza. É lógico que as flores na natureza são bonitas. Mas a prática do ikebana é transformar a flor em um objeto mais belo e que tenha um sentido ideológico, comenta Masako Shiraki.

A história do ikebana

A prática de ikebana, a arte do arranjo floral, teve o seu início com a dedicação de flores para Buda. Em documentos antigos, estão registradas as oferendas de flores de Lótus a Buda nas cerimônias realizadas no Templo Todai. No livro Manyôshû estão catalogados os nomes de 166 tipos de flores, como Hagi e Ume. Também há dados confirmando que o ikebana servia como um tipo de diversão para os moradores da Casa Imperial antes de coquetéis (Zensai Awase) na Era Heian.

Ainda nessa época, a Casa Imperial, em cerimônias, dedicava flores para o templo Yakushi. A partir dessa tradição, essa prática passou a ser denominada de Hanaeshiki com as pessoas passando a jogar flores artificiais em frente à imagem de Buda. Na Era Muromachi, na casta dos nobres, havia uma cerimônia chamada Hanaawase. Nela, os nobres faziam poemas em uma sala decorada com pinturas e flores.

Com a revolução Meiji, aspectos da cultura tradicional japonesa, como a Ikebana e a cerimônia do chá, perderam prestígio. Na Era Shôwa, especialmente depois da guerra, no entanto, houve aumento da divulgação da arte do ikebana independente do estilo.

Atualmente, uma das profissões que conquistaram espaço é a do Flower Designer. Sua função, mundialmente conhecida, porém, está mais ligada à decoração floral nas vitrines das lojas e nos diversos eventos do que na criação do ikebana tradicional.

Existem vários estilos de ikebana. Tatebana é o arranjo floral no qual coloca-se uma planta verticalmente no meio do vaso. Ao redor dela são fixadas outras flores de maneira a destacá-la. Essa é a origem do ikebana que observamos em nossos dias atuais.

O presente, passado, futuro, as pessoas a terra e também o céu são expressados através do estilo de ikebana conforme a formação da flor e do galho utilizados. Isso é uma forna profunda de se tentar achar o universo dentro da prática de ikebana.

No ikebana, é muito importante a relação entre as flores e o vaso. Ao contrário do que se pensa, nem sempre um vaso caro é o ideal para se fazer ikebana. Pode-se colocar, por exemplo, um crisântemo branco em um cesta de bambu e plantar rosas na garrafa de refrigerante. Apreciando-se um arranjo floral adquire-se alegria, tranqüilidade e a vitalidade da beleza da vida das flores.

Na comunidade japonesa, há varias escolas de ikebana. Mas essa arte não se restringe apenas aos nikkeis, sendo aberta também para quem não tem ascendência japonesa. A Aliança Cultural Brasil-Japão também oferece aula de Ikebana nos estilos Ikenobô ou Sôgetsu. Você não gostaria de experimentar a pratica de ikebana?

 
 

*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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