(Fotos:
Reprodução / Divulgação)
No
Brasil, Chichi no Hi, o Dia dos Pais, é comemorado no segundo
domingo de agosto. Já no Japão, essa data é
celebrada no terceiro domingo de junho.
O Chichi
no Hi foi criado nos Estados Unidos, em 1910. Em geral, nesse
dia, há o costume de se oferecer rosas para os pais. Dizem
que os pais japoneses, em comparação com os ocidentais,
não têm muito tempo para se comunicar com os seus
filhos. De acordo com uma pesquisa de uma empresa alimentícia
feita com alunos do curso primário, em média esses
estudantes jantam com os pais apenas 3 vezes por semana.
Ainda
segundo o estudo, quando questionados se é mais divertido
ou não jantar com seus pais, a resposta foi supreendente.
Sessenta por cento deles responderam que não faria diferença
nenhuma ou que seria melhor que os pais não presenciassem
a refeição. Ao contrário, os brasileiros
importam-se, na maior parte, com o relacionamento com os seus
pais, presenteando-os com pequenas lembranças, como camisas
sociais, carteiras e gravatas.
No
Japão, 80% das mães ganham presente no dia delas.
Mas no Dia dos Pais, apenas 50% deles recebem lembranças.
Nesses últimos 50 anos, a imagem dos pais no Japão
vem se transformando bastante. Na década de 50, eles eram
a figura central da família, tomando todas as decisões.
Já nos anos 60, essa imagem perde um pouco dessa conotação.
Na década de 70, aparecem as famílias nas quais
se nota a ausência dos pais. O desmoronamento da autoridade
da figura paterna é notada nos anos 80. Na década
seguinte, a imagem dos pais passa por nova transformação
e ganham nova atribuição: passam a fazer o papel
das mães, cuidando dos filhos.
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