(Fotos:
Reprodução / Divulgação)
A
história do Tanabata Matsuri surgiu de uma lenda chinesa,
em que duas estrelas apaixonadas, Kengyu (Vaqueiro) e Orihime
(Princesa Tecelã), sofrem uma punição e ficam
fadados a se encontrar apenas uma vez por ano, atravessando a
Via Láctea, conhecida como Amanogawa. Na data em que as
duas estrelas se encontram é realizado o Tanabata Matsuri.
Esta
lenda era uma história romântica para mulheres que
viviam no tempo passado. As pessoas escreviam seus pedidos nos
tanzaku (uma tira especial de papel sobre a qual se escrevem poemas)
e o dependuravam num ramo de bambu que era posto num jardim como
uma maneira de pedir a realização do seu amor e
o aprimoramento da técnica da tecelagem.
Porém,
hoje, quase não existem os tecelões. Também
vem desaparecendo os bambuzais, devido ao avanço do asfalto
nas áreas verdes. Hoje em dia, são poucos o que
possuem jardins. Mesmo assim as pessoas tentam conservar a festa
de Tanabata. Essa tendência refere-se o lado romântico
e sentimental dos japoneses.
Todo
ano, na época do Tanabata, o bambu decorado com belos ornamentos
ilumina o bairro da Liberdade. Também há um concurso
que elege o enfeite mais bonito, patrocinado principalmente pelo
Miyagi Kenjin Kai. Até os visitantes brasileiros ficam
encantados pela beleza e acabam escrevendo seus pedidos no tanzaku.
É uma festa que se tornou tradicional em São Paulo
e que caracteriza principalmente a paz.
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