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Arquivo NippoBrasil - Edição 062 - 20 a 26 de julho de 2000
 
Shashin-ki - Camera

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

Até pouco tempo, os japoneses e a câmera tinham uma relação tão estreita que surgiu entre os estrangeiros um estereótipo que ligava o japonês como o turista com a câmera pendurada no pescoço.

Depois da guerra, o Japão se tornou um dos países com maior número per capita de câmeras fotográficas. Esse fato refere-se ao desmoronamento do poderio militar japonês. A fusão entre a técnica avançada na produção da lente criada pelos militares, a tecnologia moderna de produção e a diminuição na dimensão da máquina fotográfica acelerou a difusão desse tipo de produto entre povos japoneses.

Hoje, cada membro da família possui sua máquina própria e tira a foto do qualquer acontecimento da vida cotidiana. Também se tornou possível, com o surgimento da videocâmera, reproduzir imagens gravadas pela máquina fotográfica na TV e no computador. Existe também lojas que revelam em uma hora.

A história do retrato remonta a antigüidade. No Manyoushû, (coleção da poemas mais antigo do Japão) há um poema de um soldado na batalha lamentando não ter tempo para ver o retrato de sua esposa.

Já na Idade Média, o retrato entrou na moda. A aristocracia e os senhores feudais pediam trabalhos para retratistas. A partir da Idade Moderna, na era Edo (1603-1867), o Ukiyo-ê (retratos de atores populares, de beldades) tornouse tão popular, que as pessoas corriam para comprar os últimos retratos.

A máquina fotográfica chegou ao Japão em meados do século 19. Dizem que, Yoshinobu Tokugawa, o ultimo Shôgun (general) da família Tokugawa, que subiu ao poder na era Edo (1603-1867), também era aficionado pela máquina fotográfica. Depois da era Meiji (1868-1912), as pessoas tiravam muitas fotos de paisagem, dos costumes e do povo, e as deixaram para posteridade como registros históricos.

No Japão, destaca-se não apenas a atividade de fotógrafos profissionais, mas também de amadores. Eles chegam a realizar exposições particulares de suas fotos e também as mandam para editores a fim de colocá-las na revista.

O papel da foto não se restringe apenas ao registro do momento de diversão. As fotos, às vezes, tornam-se testemunhas de acidentes e de calamidades. Por exemplo, a foto da nuvem do cogumelo da bomba atômica que caiu em Hiroshima seria um meio de transmitir o terror da arma nuclear para as próximas gerações.

Acompanhando a difusão da máquina fotográfica, a imprensa utilizou cada vez mais as fotos como meio de comunicação, com grande influência em nossa vida cotidiana.

 

*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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