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Arquivo NippoBrasil - Edição 075 - 19 a 25 de outubro de 2000
 
Take (bambu)

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

Taketori-Monogatari, a obra de ficção mais antiga do Japão, conta a história de Kaguyahime, uma princesa que nasceu do bambu. Com o passar do tempo, ela torna-se uma mulher muito bonita. O fascínio exercido por ela era tão grande que o imperador e os nobres lhe pediam em casamento. Mas ela nunca aceita. Um dia decide ir embora para a lua. Dizem que essa história teve grande influência da ideologia budista.

Como observado nessa história, desde a antigüidade, o bambu está relacionado estreitamente com o cotidiano dos japoneses. Graças à facilidade de cultivo e manuseio, o bambu era utilizado para a produção de remédios, alimentos, material de construção, utensílios domésticos, instrumentos agrícola e musical e artesanato. Mas com a substituição do bambu por materiais industrializados, o consumo diminuiu 75% em relação à década de 70.

A espécie de bambu encontrada no Brasil é originária de uma região localizada nos arredores da Índia. Por outro lado, Madake, Hachiku e Mousouchiku, as principais espécies de bambu encontradas no arquipélago japonês, são características de regiões de zonas temperadas. Dizem que apenas o Mousouchiku foi importado da China. Os outros são bambus originários do próprio Japão. Na era Azuchi-Momoyama (1573-1598), o general Hideyoshi Toyotomi incentivou a plantação de bambu nas margens dos rios a fim de proteger a cidade da inundação.

Duas características inerentes ao bambu são a sua flexibilidade e rigidez. Esses dois pontos são freqüentemente comparados ao pensamento sólido e flexível do povo japonês que, por exemplo, recuperou-se rapidamente da devastação provocada pela guerra.

A rapidez do crescimento do bambu é assustadora. Dizem que ele cresce 1,80m por semana. A palavra Take, que siginifica bambu, é composta pelos ideogramas Ta e Ke, representando Alto e Árvore, respectivamente, nos tempos passados. Grande parte da quantidade de bambus está presente em regiões sob influência de monções. Existem cerca de 600 espécies.

Hoje, o bambu voltou a ser revalorizado como um material de alta tecnologia. Por exemplo, o carvão feito de bambu, assim como o carvão vegetal, possui grande quantidade de poros com a estrutura adequada para os microorganismos habitarem. Estes microorganismos funcionam como decompositores de matérias orgânicas e das impurezas causadoras do mau cheiro do ar. Também o carvão feito de bambu possui grande quantidade de mineral como sílica e potássio que têm o poder para curar algumas doenças. Ainda o mesmo é utilizado para purificar a água, serve como base para a produção de remédios que fortificam a saúde dos gados e também como adubo na produção agrícola.

No Japão o bambu é utilizado também na ocasião comemorativa do ano novo, assim como o pinheiro e ameixa.

 

*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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