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Arquivo NippoBrasil - Edição 094 - 8 a 14 de março de 2001
 
A história do Obi

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

A grande maioria dos obis (faixas utilizadas nos quimonos) produzidos hoje no Japão vem da região de Quioto, conhecido como Nishijin. O obi evoluiu ao longo do século oito. Sua forma atual foi elaborada nos anos de 1700, quando a arte têxtil japonesa alcançou um alto nível de qualidade.

Criado para retratar as estações do ano, assim como as diferentes ocasiões, o obi veio para revelar a variedade de cores e desenhos, do estilo mais formal ao mais informal. Embora os tecidos tenham suas variações, o mais interessante de tudo são as combinações de seda que se encontram no tecido japonês mais fino.

O obi é considerado parte importante do vestuário feminino, talvez até mais que o próprio quimono. Os acessórios são escolhidos cuidadosamente para ressaltar a beleza do obi. Um belo obi, muitas vezes, pode custar muito mais do que o próprio quimono.

 

Estilos de obi

Enquanto há só dois estilos de obi para os homens, há uma grande variedade para as mulheres. A classificação do estilo é baseado na forma como é feitos e relacionado às ocasiões em que são usados. Tecidos, cores e formas são variadas, algumas mais apropriadas a uma estação do ano, outras para mulheres casadas, para solteiras e assim por diante.

Maru obi
O mais formal de todos os obi. Geralmente feito com um bordado bastante elaborado e decorado com fios de ouro, o maru obi era bastante popular no Período Meiji e Taisho. Hoje em dia está quase em desuso devido ao seu peso desconfortável e seu preço exorbitante. Com exceção de casamentos e ocasiões bem formais, o maru obi raramente é usado hoje em dia.

Hanhaba obi
É nomeado assim porque tem a metade da largura de outros obis, aproximadamente 15 cm. Obi de estilo mais informal, o hanhaba é ideal para ser usado com o quimono em casa, por baixo da um hatori (uma espécie de casaco de quimono) ou com quimono de crianças. Geralmente o tecido e a forma desse obi reflete o estilo simples do quimono de todos os dias. Entretanto, um dos hanhaba mais enfeitados que você encontrar costurado no estilo maru é, provavelmente, feito através de um maru obi “reciclado”, com uma forma mais estreita. O hanhaba das crianças é feito com as cores mais brilhantes que se possa imaginar, mais estampada do que bordada.

Fukuro obi
Um pouco menos formal que o maru obi é o fukuro obi (com dois nós). Este estilo de obi foi criado no final dos anos de 1920. Supõe-se que o primeiro foi exibido na loja de departamento Mitsukoshi em 1927. O tecido é, novamente, um fino bordado ou tapeçaria, mas o fukuro obi é mais fácil de ser usado e menos volumoso que o primeiro.

Nagaya obi
O obi mais conveniente para as mulheres dos dias de hoje é o Nagoya obi, o primeiro feito na cidade de Nagóia no final da Era Taisho (1912-1926). Claro e mais simples que o fukuro ou o maru obi, o Nagoya obi caracteriza-se por uma porção de obi sendo pré-dobrados e costurados na metade. A parte estreita envolve a cintura e grande parte do tecido forma o laço que fica nas costas. Uma observação mais minuciosa irá mostrar que, quando usado, o Nagoya obi é amarrado com um nó simples, ao passo que o maru ou o fukuro obi, sendo mais longos, possuem dois nós. Uma boa parte dos Nagoya obi são bem mais baratos que os longos obis pois são feitos para baratear os custos. Contudo, suas formas e cores podem ser muito bonitas.

Hon-fukuro obi
Um hon-fukuro obi (com três nós) é um obi que foi, na verdade, tecido em estilo de fronha sem costura.

 

Existem obis que são todo pretos e todo brancos. O preto pode ser feito da mais fina seda com desenhos bem discretos. Sombrio, mas belo, o obi negro é usado como parte do traje de luto ou por respeito a um parente morto. O obi branco, por sua vez, é tradicionalmente usado pela noiva em sua cerimônia de casamento; antes da Era Taisho (1912-1926), uma viúva podia se vestir toda de branco significando que a mesma nunca mais se casaria.

Em geral, existe uma hierarquia do estilo de obi baseado no tipo de quimono que podem ser usado para cada tipo de ocasião. Os mais formais são os bordados, metálicos ou coloridos. Com o tempo, os melhores obis já são considerados itens de colecionadores. O mais caro e também o mais raro obi é o maru obi, devido ao seu tamanho, largura e também pelos bordados detalhados que apresenta.

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