Porte grande - raça Akita
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Porte médio - raça Shikoku
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Porte pequeno - raça Shiba
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(Fotos:
Fundação Japão / Divulgação)
Ultimamente
em São Paulo é comum ver cães da raça
Shiba e Tosa. Em geral os cães japoneses têm como
principal característica a alegria. São obedientes,
robustos, calmos, mas os movimentos, ágeis. Isso porque
descendem de cães de caça. Foram encontrados esqueletos
de cães entre as descobertas arqueológicas e estatuetas
desses animais nas tumbas, todos da Era Jomon. Pode-se deduzir
que desde tempos remotos eles têm auxiliado os homens em
suas caçadas. Para caçar ursos, javalis e veados
eram utilizados os cães de médio porte e para quatis,
coelhos e raposas os de pequeno porte. As características
físicas desses animais são as orelhas em pé
e o rabo enrolado.
De
1931 a 1937 seis tipos de cães japoneses foram indicados
como Patrimônio Natural do país por suas qualidades.
O Shiba, de pequeno porte. Kishu; Shikoku (também chamado
de Tosa); Hokkaido e Kai de médio porte. E de grande porte
o Akita. No Japão há muitos registros especialmente
das raças Shiba, Kishu e Shikoku. No Kennel Club dos Estados
Unidos há até especificações para
a raça Akita.
Para
aqueles que gostam, o cachorro é como se fosse um filho.
Provavelmente esse forte laço está na dedicação
desses animais a seus donos. Em Shibuya, Tóquio, ponto
de encontro dos jovens, há uma estátua de bronze
chamada de Chukenhatikou, em frente à estação
JR de Shibuya, e é ponto de referência para encontros.
Essa estátua homenageia um cão Akita nascido em
1923 na província de Akita. Com 50 dias de vida ele foi
adotado por um professor universitário de Tóquio.
E viveu com os cuidados e carinho de seu dono até 1925,
quando o professor morreu. A família então mudou
de casa mas o cachorro, em virtude do amor à seu dono,
percorreu os 8 km do novo lar até a estação
de Shibuya, duas vezes por dia, todos os dias. Uma vez de manhã,
no horário em que seu falecido dono saía para o
trabalho, e outra no final da tarde, quando seu dono regressava.
Nem a chuva ou a neve impediam-no de cumprir sua tarefa e sua
dedicação emocionava os pedestres. Em 1935, ele
morreu. As pessoas decidiram homenagear o animal construindo uma
estátua. A história faz parte de livros didáticos
do Ensino Fundamental e já ganhou as telas do cinema, sendo
uma história famosa em todo o país.
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